Chazinho, florais, homeopatia, acupuntura, meditação, tarjas pretas, barulho de água corrente, contar carneirinhos, indutores do sono, etc… Existe uma infinidade de opções naturais, sobrenaturais ou tarjas pretas mesmo, que prometem solucionar os problemas de sono. O problema é que o distúrbio de insônia é plural, pode ser apresentar de maneiras diferentes, ter causas diferentes e requerer diferentes “tratamentos”.
As noites mal ou não dormidas são imediatamente sentidas com o cansaço excessivo, sonolência diurna, falta de concentração e problemas de memorização. No longo prazo, os problemas de sono enfraquecem o sistema imunológico, afetam a produção hormonal do organismo, levam ao envelhecimento precoce, aumento de peso, mau humor, atrapalham o desempenho de atividades físicas, entre outros males.
Mas nem todo mundo que tem problemas para dormir tem o distúrbio de insônia. Ás vezes, o que nos tira o sono são os boletos se acumulando, o parceiro dando dor de cabeça, as preocupações com o trabalho, os filhos, colchão ou travesseiro inadequados, etc.
Para fazer o diagnóstico de Insônia é preciso:
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Apresentar dificuldade persistente para dormir por pelo menos quatro semanas. Pode ser uma dificuldade para pegar no sono, manter-se dormindo ou na finalização do sono, com a sensação de um sono não restaurador.
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Excluir a presença de causas orgânicas, como lesão cerebral traumática, demência, acidente vascular cerebral, causas fisiológica que possam explicar a insônia, bem como uso de drogas, medicamentos ou doenças prévias que causem o distúrbio.
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Descartar a possibilidade de distúrbios psicológicos, como ansiedade ou depressão.
Feito o diagnóstico de insônia, é necessário identificar de que maneira ela ocorre, de acordo com o estágio do sono que afeta. Existem três tipos de insônia, dependendo do momento em que a pessoa experimenta dificuldades para dormir:
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Insônia de conciliação ou de início do sono
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Insônia de manutenção ou sono fragmentado.
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Insônia tardia ou despertar precoce.