Sabe aquele cara que da turma que é um eterno crianção? Aquele que não leva nada a sério, que não para em um emprego? Aquele que vive na aba dos pais e que cada hora aparece com uma namorada diferente? Então, esse cara corre um sério risco de ter a chamada “Síndrome de Peter Pan”.
A Síndrome de Peter Pan foi estudada na década de 80, pelo psicólogo americano Dr. Dan Kiley, para se referir às pessoas que, assim como o personagem Peter Pan, negam-se a crescer e a assumir o comportamento e responsabilidades compatíveis com sua faixa etária. Trata-se de pessoas imaturas psicologica e socialmente, que apresentam traços narcisistas e uma forte negação em assumir as responsabilidades da vida adulta.
A origem do problema, segundo o psicólogo, é atribuída a carências afetivas sofridas na infância e que propiciam o desenvolvimento de uma personalidade infantilizada. Seus sintomas incluem comportamentos de dependência, irresponsabilidade, rebeldia, etc.
O perfil clássico de quem tem a síndrome é o do homem acima dos 30 anos, geralmente uma pessoa agradável e carismática num primeiro momento, mas que se revela mimada e irresponsável diante de seus compromissos com o tempo. Emocionalmente, são instáveis e volúveis, além de egocêntricos e avessos a compromissos. Costumam ter relacionamentos superficiais e fugazes, muitas vezes são os taxados de solteirões convictos, os famosos bon vivants.
Confira aqui se você não é um Peter Pan enrustido, aquele cara que:
- Idealiza a juventude e se nega a viver como um adulto.
- Pensa apenas em receber e pedir, sem dar nada em troca ou se comprometer.
- Age impulsivamente, como uma criança ou adolescente.
- Tem fobia a compromisso.
- Sente frustrado frequentemente, mas se acomoda.
- Culpa os outros e não se responsabiliza por seus erros.
Se se identificou com os comportamentos acima, talvez você tenha questões pendentes com sua maturidade. Por isso, para superar o problema, é preciso reconhecer que ele existe. Esse é o primeiro passo para se livrar dele! Depois, é importante procurar um profissional, como um psicólogo, para trabalhar essas questões e ajudá-lo a superar a síndrome.
Como forma de combater os problemas em detrimento dos comportamentos infantilizados, cabe focar nas vantagens da fase adulta. Afinal, a independência financeira, os vínculos amorosos, o gosto e as recompensas que se obtém por meio de uma carreira sólida, etc são louros colhidos apenas por aqueles que ousam deixar a Terra do Nunca.