Há dias em que não estamos no pique de nada. Nem uns beijinhos, nem uns chamegos, muito menos de fazer sexo. Faz parte. Cansaço, mau humor, baixo astral, ninguém está imune às chateações que ocasionalmente nos tiram qualquer vontade mais saliente. Entretanto, quando a falta de libido, de fogo, de tesão começa a se tornar frequente, é preciso tomar providências.
Idade avançada e alterações hormonais (desequilíbrios e menopausa) são conhecidamente fatores de redução de libido. Além disso, alguns medicamentos (hormônios, calmantes, antidepressivos, anticoncepcionais, anti-hipertensivos) e doenças podem influenciar sobre o desejo, causando insatisfação pessoal e nos relacionamentos. Nestes casos, é preciso que se faça uma avaliação clínica e exames que definam seu diagnóstico e tratamento.
No entanto, os fatores psicológicos possuem também forte influência sobre a libido. Os problemas de entrosamento com o parceiro, estresse exacerbado, ansiedade e problemas financeiros também podem ser um balde de água fria para o desejo.
Falta de libido no homem
Dentre as principais causas de falta de libido no homem entre 30 e 39 anos estão o cansaço, o estresse com o trabalho, a ansiedade e depressão. Para esses casos, o tratamento é feito principalmente com aconselhamento e apoio psicológico e eventualmente a prescrição de remédios.
Em homens com mais de 50 anos, uma das causas mais comuns é a diminuição da produção do hormônio masculino testosterona. Até 30% dos homens com mais de 45 anos apresentam sintomas causados pela baixa produção do hormônio. Para esses casos, o tratamento é feito com reposição hormonal.
Falta de libido na mulher
Na mulher, a falta de libido pode estar associada principalmente ao estresse e cansaço, mas também deve sempre ser investigada a questão hormonal. Na menopausa ocorre diminuição de produção de estrogênio, o que causa calores noturnos e secura vaginal, tornando desagradável ter relações sexuais, e consequentemente, gera desinteresse.
A falta de libido na mulher também é bastante acentuada no período pós-parto, podendo durar por até um ano em função das alterações hormonais e desgaste psicológico com a rotina de mãe.
Como driblar a falta de libido
De nada vai adiantar assistir a filmes picantes, ler o Kama Sutra, nem fazer compras no sex shop se a falta de desejo tiver fundo hormonal ou causa psicológica. Claro que essas são formas de aguçar a libido e podem ser muito proveitosas quando o problema for só quebrar a rotina. Nesse caso, nada como usar a criatividade mesmo. Agora, situações mais profundas e específicas requerem aconselhamento com um terapeuta e/ou médico para avaliação.
De modo geral e para todos os casos, fazer atividades físicas com regularidade, adotar uma dieta saudável (não vale comer só amendoins e ovos de codorna!), dedicar tempo ao lazer e ao ar livre, são considerados afrodisíacos e mantenedores da libido em dia!
Lembre-se, a libido é um marcador de bem-estar. Quando sentir que está deixando a peteca cair, faça uma autoanalise para checar a quantas anda a sua saúde física e psicológica e invista nas medidas certas pra conseguir dar conta depois de tirar o atraso…