Ao primeiro sinal de solidão, muitas pessoas se desesperam e aceitam qualquer história.
Por Pamela Camocardi
Fala-se tanto em valorizar a autonomia, a liberdade pessoal, a inteligência emocional e o autocontrole, mas ao primeiro sinal de solidão as pessoas se desesperam e aceitam viver qualquer história para não ficarem sozinhas.
Precisamos aprender a selecionar nossos relacionamentos com mais sensibilidade e entender que relacionamento que começa por carência, termina pelo mesmo motivo.
Relacionar-se por carência é como comprar um livro pela capa.
Num primeiro momento a escolha parece interessante, os olhos se enchem e o coração afirma que você fez a escolha certa mas, com o passar das páginas, você percebe que não poderia ter feito escolha pior.
Relacionamento baseados na carência representam a linha tênue entre o desespero e a acomodação, já que, na ânsia de criar vínculos afetivos as pessoas deixam de lado os filtros seletivos do bom senso e aceitam viver qualquer relacionamento.
É preciso entender que nenhuma relação sadia pode ser baseada na dependência afetiva.
“Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.” Clarice Lispector
Escolher um amor é um privilégio que vem com a maturidade e não com o desespero da carência.
Então, não se diminua para caber no mundo de alguém, nem se sujeite a viver a qualquer história por medo da solidão.
Relacionamento bom acontece quando você é independente suficiente para amar a própria companhia mas, mesmo assim, quer dividir ela com alguém que valha a pena.
“Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.” Paul Valéry
Não dê acesso a quem não te dá destinno.
Não aceite ser a última escolha, o encaixe da semana, ou a última opção de alguém.
Se não for para amar com tudo e er um relacionamento pra valer, prefira não ter nada.
“É sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que saiba pensar.” Jean-Jacques Rousseau
*DA REDAÇÃO HP. Foto de Priscilla Du Preez no Unsplash.
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