Ex-marido não permite que mãe veja os filhos há 3 anos!
Em um desabafo ela diz que não tem como ver os filhos e que há 3 anos não tem motivo para comemorar o dia das mães.
A advogada há anos denuncia em meios de comunicação que ela e seus filhos foram vítimas de alienação parental por parte de seu ex-marido Mariano Díaz.
María Paula Azcuenaga denuncia que ela e seus filhos foram vítimas de seu ex-marido, que por meio da alienação parental, fez com que os filhos a odiassem.
Para evitar que a disputa judicial os transformassem em pacientes psiquiátricos, ela decidiu ir com calma e agir com prudência, mas o processo se extendeu mais do que o previsto e já se passaram 3 anos.
A tragédia de María Paula Azcuénaga, uma mãe com autorização legal para se reunir com seus filhos, mas sem poder vê-los é mais comum do que se imagina. Muitas mães sofrem essa privação nesse exato momento.
No dia das mães ela recebeu o que julgou ser o melhor presente de sua vida: o sétimo juiz confirmou a guarda dos filhos, apesar de uma longa disputa judicial. Mas no dia seguinte, ela teve a mesma decepção que vive há mais de três anos, toda vez que uma ordem judicial favorece o reencontro com os menores, o pai não informa qual é o paradeiro dos filhos e não comparece ao local correspondente com a mediação da Assistência à Família.
“Já é o quarto Dia das Mães que passo sem os meus filhos, em que sinto falta daquele imenso privilégio de sua ternura e carinho” , disse María Paula em suas redes sociais.
“Comecei a pensar se valia a pena comemorar, apesar de não ter o Dia das Mães e cheguei à conclusão que vale a pena, mesmo que me impeçam de todas as formas de ser mãe”, disse ela emocionada.
“Essa luta é a minha maneira de ser mãe. Essa luta é a minha maneira de dizer a vocês que me preocupo com vocês. Eu luto para encontrá-los novamente. Eu luto porque eles têm mãe e pai, porque é isso que eles merecem”, disse ela com lágrimas nos olhos.
Maria Paula Azcuénaga @AzcuenagaPaula
O pesadelo de uma mãe tentando reconquistar seus filhos após um divórcio traumático
Ela conta que, embora já tenha passado quase a metade da vida dos filhos sem a presença dela, ainda se lembra e sente falta da sensação que experimentava cada vez que estava perto deles.
“Eu me lembro quando os segurei em meus braços bem pequenos. Esses sorrisos, aquela percepção que as mães sentem de serem mães. Esse cansaço, essa vontade que sentimos de chorar, mas aquela imensa satisfação de saber que eles fazem parte de nós ainda faz parte de mim e é por isso que continuo lutando”.
Em meio a incertezas e frustrações, ela sonha em reencontrar seus filhos, embora saiba que seus filhos expressaram não querer estar com ela, segundo especialistas pela influência que seu pai exerceu sobre eles, que teria instigado sentimentos de rejeição neles.
“Olá meus filhos preciosos, eu adoraria receber um café da manhã na cama, ou um presente, ou apenas seus abraços e beijos, hoje”, foi assim que começou sua mensagem no Twitter.
María Paula diz estar ciente de que seu caso é apenas um entre muitos em que um divórcio traumático pode prejudicar a relação entre filhos e pais. E mandou uma mensagem a todos aqueles que por motivos semelhantes hoje não podem compartilhar com seus filhos da maneira que gostariam:
“Quero dizer às outras mães e pais que estão sentindo essa mesma dor, que estão passando por alienação parental, vocês ainda são pais e mães. Eles sempre serão seus filhos. Eu te envio um abraço muito caloroso e empático ”.
E a gravação terminou quando ela implorava para saber o paradeiro dos filhos:
“Meus filhos, amo-vos infinitamente, espero que um dia possam ver este vídeo. E saibam, apesar de tudo que te falaram, que sempre fui sua mãe, te amo muito, muito mesmo”.
Vale lembrar que a mãe desconhece o paradeiro dos filhos desde o dia 8 de março. “Com isso, a segurança física e a saúde emocional das crianças estão em alto risco” , diz Maria Paula Azcuénaga.
Ela faz um novo apelo a Díaz, sua família e amigos, para incentivar a aproximação dos filhos “para que eles tenham a oportunidade de crescer em um ambiente emocional saudável, perto de ambos os pais”, diz María Paula.
Você já sofreu uma situação como essas de alienação parental?
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