O tempo vai passando e de repente você se percebe há meses em um relacionamento sério. Surge aquela vontade de incluir o outro de vez no nosso futuro e, muitas vezes, é nessa hora que começa uma coceira para definir os rumos que a coisa vai tomar. Planejar viagens, conhecer a família do parceiro, pensar em morar juntos, as coisas podem ir rolando naturalmente, sem muito planejamento, ou não. É aí que vai entrar o lado racional do amor…
Já dizia Geraldo Vandré, em sua célebre canção “Pra não dizer que não falei das flores”:
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”
Quando nos deixamos conduzir pelos fatos, sem nos conscientizarmos de nossos passos e onde pretendemos chegar, ficamos à deriva, à mercê do acaso. Há quem acredite que isso tem seu lado positivo, “o que tiver que ser, será”, pensam. Pode até ser que exista destino, mas quem é que não quer ser dono do próprio destino? Quem é que quer ser refém dos fatos, entregar seus sonhos ao vento e torcer pra que eles se realizem? Ninguém, mas é o que muitos acabam fazendo, seja por crendice, passividade ou falta de planejamento.
Assim como em tudo na vida, um bom planejamento pode fazer toda a diferença não só no resultado, que pode ser algo utópico e apenas norteador de nossos passos, como também conferir sentido à nossa trajetória. Uma vez que definimos um objetivo, temos muito mais clareza do que fazer para alcança-lo. Se queremos casar e ter filhos com o parceiro e temos clareza disso, focamos em ter comportamentos compatíveis com esse desejo. Pode parecer óbvio, mas na prática, não é. Tantos casais discutem e se desentendem por conta de falta de comunicação e clareza do que querem, que fica fácil de perceber isso.
Se não sabemos onde queremos chegar, como chegaremos ao nosso destino?
A partir do momento em que se der conta de que o “crush virou mozão” e que estão em sintonia no relacionamento, vale a pena conversar sobre onde pretendem chegar. Tome o momento como uma reflexão, não uma DR desagradável.
Especialistas em relacionamentos sugerem uma abordagem positiva, para trazer disciplina ao casal que busca um futuro conjunto. Eles propõem um exercício de “mapeamento”, no qual cada um deve verbalizar os aspectos do relacionamento ideal, para estabelecer um destino comum e caminharem juntos em busca de sua concretização. Que tal experimentar e depois contar o que achou da proposta?
Segue o exercício:
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