No fundo eu já estava prevendo o fim.

A gente sente quando o café esfria, a gente percebe quando a festa está prestes a acabar.

Quanto mais eu tentava segurar as pontas para que tudo não se perdesse de vez, mais eu via tudo escorrer pelas minhas mãos, como uma areia em uma ampulheta indicando o fim de um tempo, só que a areia caiu rápido demais.

E vendo tudo ir por água abaixo, me senti como se estivesse bebendo a última bebida e ouvindo a última música, de uma festa que acabou rápido demais.

Não tinha mais nada que eu pudesse fazer, depois de já ter feito de tudo.  Era o fim, mesmo eu não querendo que fosse. Eu não sabia mais o que fazer, mas queria fazer ainda mais.

O vazio que eu senti não foi apenas por ter chegado ao fim, mas por ter me doado tanto, me anulado tanto, que acabei ficando aqui sozinha, sem saber por onde começar a arrumar toda a bagunça.

Tinha tanto entulho que eu não conseguia mais enxergar o caminho, por isso, ia tropeçando em tudo e me ferindo ainda mais. Essa história só teve um fim, quando decidi aprender algumas lições importantes.

Trecho do livro “Em um relacionamento abusivo com a ansiedade”. O livro Em um relacionamento abusivo com a ansiedade foi escrito para você que tem crise de ansiedade, síndrome do pânico e depressão. Para você que durante a ansiedade não come nada o dia inteiro ou come até os reboco da parede.

Para você que na depressão dorme apenas duas horas ou dorme 24 horas por dia. Para você que se preocupa com tudo ou não se preocupa com absolutamente nada. É para você que durante uma crise, pensa em tudo ou não pensa em nada.

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*DA REDAÇÃO HP. Foto de White Malaki na Unsplash


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