Sertanejos são acusados de dever mais de R$ 900 milhões à Receita Federal

Sertanejos são acusados de dever mais de R$ 900 milhões à Receita Federal

As suspeitas começaram a ser divulgadas pelo jornalista Ricardo Feltrin que informou que a suspeita das fontes ouvidas é que o apoio a Bolsonaro possa estar ligado a uma promessa futura de “relaxamento” dessas dívidas, em até 90%, caso ele se reeleja. Segundo ele, a Secom ainda não se pronunciou sobre o caso.

A denúncia é que as dívidas são dos artistas e de empresas que promovem suas carreiras – algumas em nomes de laranjas.

De acordo com o jornalista a dívida de músicos sertanejos com a Receita Federal ultrapassa R$900 milhões em débitos, pagamentos atrasados e multas de Imposto de Renda a pessoas físicas e jurídicas.

A fonte de Ricardo trabalha na Receita e junto a dois Ministérios Públicos Federais de São Paulo e Ceará, há também investigação sobre empresas que promovem a carreira dos sertanejos. Segundo consta, as empresas estão em nome de procuradores, agentes, amigos, parentes, empresários e até “laranjas” dos próprios artistas, e essas, acumulam dívidas federais.

As investigações estão sendo feitas em Goiás, São Paulo, Rio, Paraná, Piauí, Minas Gerais, Maranhão, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Alagoas.

Apesar disso, a estratégia dos sonegadores é simples, conta o jornalista.

“Funciona assim: quando uma empresa começa a acumular dívidas federais (como IR e Previdência), seus donos deixam aberta (até porque o fechamento é impossível com dívida ativa), porém são inativadas. Em seguida, os envolvidos simplesmente abrem outras empresas que continuam a fazer o mesmo que a anterior. A empresa anterior, moribunda, fica anos espetada no gancho do Leão”, explicou no site.

O que pode deixar os sertanejos tranquilos é a demora da Receita conseguir responsabilizar as pessoas físicas por trás das jurídicas sonegadoras, pode levar anos, e caso Jair Bolsonaro se eleja, isso pode nem acontecer.

A informação foi obtida por este site junto a uma fonte na própria Receita e junto a dois Ministérios Públicos Federais: São Paulo e Ceará.

*DA REDAÇÃO HP.

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